Miorrelax

Miorrelax serve para aliviar o desconforto associado a contraturas musculares, além da dor de cabeça tensional. O medicamento é eficiente no alívio dos sintomas pelos componentes da fórmula (dipirona sódica, cafeína e citrato de orfenadrina) possuírem ação analgésica e relaxante muscular.
A dipirona é uma substância que possui efeitos analgésicos e antipiréticos potentes, cuja metabolização no organismo gera metabólitos com capacidade de acabar com a dor.
Estudos mostram que o ativo inibe a ciclooxigenase (COX-1, COX-2 ou ambas), uma enzima que participa do metabolismo do ácido araquidônico, convertido em prostaglandinas quando acontece um processo inflamatório.
Porém, os pesquisadores seguem estudando a ação da dipirona em mecanismos alternativos, pois acredita-se que a substância aja em outros processos, justificando a potência dos seus resultados.
A orfenadrina é um anti-histamínico central, anticolinérgico e antagonista NMDA, que junto à dipirona e cafeína, cria uma fórmula potente com propriedades relaxantes musculares e analgésicas.

A posologia padrão de Miorrelax é de 1 a 2 comprimidos, em intervalos a cada 6 horas a 8 horas, de 3 a 4 vezes ao dia. As drágeas devem ser tomadas com um pouco de líquido (meio a 1 copo de água), oralmente.
Devido à falta de evidências científicas sobre os efeitos do medicamento quando administrado por vias não recomendadas, para garantir a segurança e a eficácia, tome os comprimidos apenas oralmente.
Além disso, não ultrapasse o limite de doses recomendadas para evitar uma possível intoxicação do organismo.
A orfenadrina é uma substância potencialmente tóxica e há registros de óbitos causados por superdosagem, como na ingestão de 2 a 3 g de uma só vez. O cuidado é importante porque os efeitos tóxicos podem ocorrer rapidamente em 2 horas, causando sintomas agudos, como convulsões, arritmias cardíacas e morte.
As reações causadas pela superdose de dipirona são: náuseas, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos rins/insuficiência dos rins aguda. E a cafeína tem ação estimulante central, podendo acentuar os sintomas das duas drogas anteriores.
Portanto, siga a posologia recomendada para obter os efeitos desejados com segurança.

Miorrelax não faz mal para os rins, mas pacientes portadores de alguma condição renal devem sempre se orientar com o médico especialista antes de iniciar o uso do medicamento.
O principal cuidado é em tratamentos longos. Nesses casos, o médico deve monitorar o perfil das características do sangue por meio de hemogramas frequentes, e ainda a função do fígado e rins.
No caso de redução das funções dos renais ou do fígado, o recomendado é evitar a administração de altas doses de Miorrelax. Isso porque a taxa de eliminação de dipirona é reduzida, o que pode interferir na saúde do organismo.
Os idosos ainda podem sentir algum grau de confusão mental com o uso do remédio. Caso esse sintoma apareça, é fundamental investigar uma possível insuficiência na função dos rins e fígado.
Os cuidados são fundamentais para obter os melhores resultados com o tratamento. Porém, vale reforçar que os casos em que pacientes com histórico de doença dos rins têm suas funções renais agravadas pelo uso do medicamento são muito raras.
Por isso, Miorrelax não faz mal aos rins, mas como é metabolizado no órgão, é essencial observar as reações do organismo, principalmente se houver um problema preexistente.

A primeira orientação quando acontece o esquecimento de uma das doses é não dobrar a dosagem seguinte como alternativa para compensar a que foi esquecida.
Quando essa situação acontecer e ainda existirem sintomas, recomece a medicação, seguindo os horários e os intervalos indicados pelo médico no receituário.
Para garantir o uso seguro, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista, para tirar as dúvidas e concluir o tratamento com sucesso.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Registro MS: 1.5584.0073.015-3

Bula do medicamento Miorrelax.