Saúde

Conheça os sintomas de ansiedade e aprenda a controlar a crise

12/12/2024

Descubra o que causa e quais são os principais sintomas de ansiedade, além de dicas práticas para controlar as emoções e prevenir crises.

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Falta de ar, taquicardia, tontura, suor excessivo e dor de cabeça… Esses são os principais sintomas de ansiedade que podem surgir durante uma crise. 1,2

Para pessoas com transtorno de ansiedade, essas manifestações podem ser tão recorrentes que se tornam comuns. No entanto, não é nada normal que a ansiedade afete a qualidade de vida e o bem-estar. ¹

Por isso, trouxemos um guia sobre os sintomas, como amenizá-los e prevenir os episódios ansiosos.

A seguir, aprenda a se acalmar nessas situações com dicas práticas. E se conhece uma pessoa com ansiedade patológica, descubra o que pode fazer para ajudá-la. Boa leitura!

Resumo

  • A ansiedade é uma reação natural do corpo humano, mas pode se tornar uma condição patológica quando o estado emocional afeta a qualidade de vida. ¹
  • Os sintomas de ansiedade envolvem sensações exageradas, como medo intenso, preocupação constante, certeza de que está sempre em perigo, e manifestações físicas, como taquicardia, falta de ar, problemas gastrointestinais e insônia. 2-4
  • Existem diferentes tipos de ansiedade patológica, como o transtorno de ansiedade generalizada, a fobia, a ansiedade social, a agorafobia, o mutismo seletivo, a ansiedade de separação e o transtorno do pânico. 1,5
  • Independentemente do tipo, a ansiedade não tem uma causa única. O problema envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais. ¹
  • Para controlar os sintomas, a pessoa ansiosa pode praticar técnicas de respiração e fazer atividades que promovam bem-estar e reduzam o estresse. 8,9
  • Em geral, o tratamento do transtorno engloba o acompanhamento psicológico, hábitos saudáveis e o uso de medicamentos, como o Diazepam. 1,7,10

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O que é a ansiedade?

A ansiedade é uma resposta natural do corpo, um mecanismo de proteção frente a situações ameaçadoras e desafiadoras. Essa emoção, em intensidade normal, é importante para a segurança, visto que é uma maneira de se manter e pronto para reagir, caso necessário. ¹

No entanto, quando os sintomas de ansiedade são intensos e persistentes, o estado emocional pode afetar o físico, transformar-se em um transtorno e afetar a qualidade de vida. ¹

Essa é a ansiedade patológica, que deixa de ser uma reação comum e provoca sofrimento, já que a pessoa vê as ameaças maiores do que realmente são e se sente em constante perigo, o que leva a reações exageradas. ¹

Nesses casos, pode ser necessário começar um acompanhamento psicológico e utilizar medicamentos para tratar a ansiedade, que se torna uma doença. ¹

Quais os sintomas de ansiedade?

Como saber se minha ansiedade se tornou patológica? Para isso, você precisa ficar atento aos sintomas que surgem quando se sente mais nervoso e preocupado, quanto tempo duram e a intensidade. ²

Quando a ansiedade toma proporções exageradas, deixa de ser saudável e pode provocar as seguintes sensações: ²

  • medo intenso do imprevisível (o que você não pode prever ou controlar);
  • foco em situações que representam perigo (você não consegue pensar em outro assunto, apenas no que tem medo);
  • sentimento de incapacidade;
  • preocupação constante com tudo;
  • pensamentos trágicos (relacionados a si ou a pessoas próximas);
  • sensação de alerta constante (não consegue relaxar e descansar, sente que precisa estar sempre pronto para se defender ou fugir, se necessário);
  • falta de concentração;
  • irritabilidade.

É importante saber que essas sensações e emoções são comuns até certo ponto, uma vez que a ansiedade é uma reação natural do corpo humano. No entanto, a depender da circunstância, frequência e a gravidade, esses sinais podem indicar que é hora de procurar ajuda! ²

Se você quer entender mais sobre os sintomas de ansiedade, confira o vídeo da psicóloga Silvia Cury Ismael, do Hospital Hcor: ³

O que a ansiedade pode causar no corpo?

Além dos sintomas psicológicos e emocionais, a ansiedade pode afetar o seu estado físico. 2,4

Normalmente, esse aspecto fisiológico acontece porque os níveis de cortisol (hormônio do estresse) tendem a aumentar em períodos de maior nervosismo e preocupação. Quando essa alteração ocorre, o corpo pode responder com os seguintes sintomas: 2,4

  • taquicardia (coração acelerado);
  • falta de ar ou respiração ofegante;
  • insônia (dificuldade para dormir, para induzir ou para manter o sono);
  • problemas gastrointestinais (constipação ou diarreia);
  • náusea;
  • tensão muscular;
  • acne, dermatite e outras condições dermatológicas;
  • enfraquecimento do sistema imunológico;
  • aumento ou perda de peso.

 

Embora os sintomas sejam os mesmos, com diferentes intensidades e frequências, o transtorno de ansiedade não é uma condição única. Na verdade, trata-se de um conjunto de distúrbios que provocam reações exageradas, com características específicas 2,4. A seguir, conheça os principais.

Principais tipos de ansiedade patológica

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

O TAG é o tipo mais comum entre os transtornos de ansiedade, além de ser considerado o mais prejudicial. Basicamente, o quadro gera uma preocupação excessiva sem causa específica. 5

Ou seja, os sintomas de ansiedade não estão relacionados a um gatilho específico, mas a uma aflição generalizada, que provoca diversos sintomas, como tensão muscular, dificuldade para se concentrar e inquietação. 5

A depender da intensidade e frequência dos sintomas, o TAG pode levar à incapacidade. Em outras palavras, a doença pode impactar o convívio social e a atuação profissional, o que impede a pessoa de ter uma vida normal. 5

Infelizmente, o transtorno está associado à baixa qualidade de vida e ao risco de suicídio. 5

Fobia específica

Enquanto no TAG qualquer situação pode ser motivo de preocupação excessiva ou medo, na fobia, os sintomas de ansiedade aparecem em cenários específicos e variados. ¹

Isso significa que pessoas que sofrem de fobia podem ter gatilhos completamente diferentes. ¹

Por exemplo: imagine uma pessoa com fobia de sangue ou de injeção. Nesse caso, devido à ansiedade intensa, ela pode se recusar a fazer exames ou até mesmo intervenções médicas importantes para a saúde, tudo para não ter contato com o objeto ou situação que a deixa com medo. ¹

Transtorno de ansiedade social

Outro tipo de ansiedade que pode provocar sintomas desagradáveis é a social. ¹

Nesse caso, a pessoa sente medo extremo quando precisa ter contato social, em diferentes níveis. Por exemplo: falar em público, ligar para alguém, comer na frente dos outros. ¹

Normalmente, a ansiedade surge pelo receio de ser o centro das atenções, de ser julgado, de não agradar ou de passar vergonha. Em casos mais graves, a pessoa pode até evitar sair de casa para não socializar. ¹

Agorafobia

A agorafobia também pode provocar sintomas desagradáveis, geralmente quando a pessoa se expõe às situações: usar transporte público, ficar em locais muito abertos ou fechados e apertados, ficar em filas ou em meio a multidões, sair de casa sozinho. ¹

Aqui, pode acontecer o mesmo que ocorre nos casos de ansiedade social: a pessoa evita esses cenários a qualquer custo, já que teme não ter ajuda ou não ter como fugir caso se sinta mal. ¹

Nesse tipo de transtorno, além dos sintomas de ansiedade mais característicos, como o suor excessivo e a taquicardia, a pessoa pode sofrer quedas ou até ter incontinência urinária. ¹

Mutismo seletivo

O mutismo seletivo também faz parte dos transtornos de ansiedade definidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. ¹

Basicamente, a pessoa com mutismo tem dificuldade de falar em determinadas situações, principalmente quando ela é o foco, como durante uma apresentação de trabalho. ¹

Vale lembrar que, em geral, a pessoa sabe/consegue falar normalmente, mas pode “travar” em cenários específicos. Esse tipo de ansiedade é mais comum entre as crianças e adolescentes, mas também pode afetar adultos. ¹

Transtorno de ansiedade de separação

A ansiedade de separação é outro tipo de transtorno em que a pessoa sente um medo extremo de se separar ou perder uma pessoa por quem tem apego (ou mais de uma). ¹

Provavelmente você já ouviu falar nessa condição em relação aos bebês, já que eles costumam passar por essa situação quando percebem que a mãe não está próxima. ¹

No entanto, quando essa ansiedade persiste e a criança não consegue ficar longe das pessoas com quem tem um forte vínculo, esse comportamento pode gerar o transtorno. ¹

Embora seja um tipo de ansiedade mais comum durante a infância, o quadro pode continuar ao longo da vida adulta. ¹

Transtorno do pânico

Você sabia que o transtorno do pânico também é um dos tipos de ansiedade? Pois é, a crise de pânico pode fazer parte dos sintomas de ansiedade em determinados casos. ¹

Normalmente, os ataques acontecem do nada e atingem o pico em minutos. A pessoa pode apresentar sintomas físicos e cognitivos durante a crise, com palpitações, suor, falta de ar e até medo de morrer. ¹

Os ataques podem ser abruptos ou acontecer em cenários específicos. No entanto, a tendência é de que, após uma crise, a pessoa fique com medo de passar por aquela situação novamente. ¹

Ou seja: além do medo e da preocupação persistente que já acontece em outros tipos de transtorno de ansiedade, a pessoa com pânico desenvolve o receio de ter novas crises. ¹

Ansiedade secundária 

Os sintomas de ansiedade também podem surgir devido ao uso de medicamentos/drogas ou por outras condições de saúde: ¹

  • Transtorno de ansiedade induzido por substâncias: crise de ansiedade provocada por intoxicação, abstinência ou tratamento medicamentoso.
  • Transtorno de ansiedade induzido por quadros clínicos: sintomas de ansiedade como consequência fisiológica de outra condição, como doenças endócrinas, cardiovasculares, respiratórias, metabólicas e neurológicas.

O que causa o transtorno de ansiedade?

Encontrar uma causa principal para o transtorno de ansiedade não é uma tarefa fácil. Afinal, esses distúrbios são considerados doenças biopsicossociais. Ou seja: não é uma condição apenas biológica, mas envolve também aspectos psicológicos e sociais. ¹

Essa interação de fatores é importante porque sabemos que o corpo pode afetar a mente e vice-versa. Por isso, uma doença física pode provocar o transtorno, assim como os sintomas de ansiedade podem interferir no físico e adoecer o corpo. ¹

Até o momento, acredita-se que certas pessoas tenham uma vulnerabilidade genética maior e, ao passarem por traumas ou por períodos de muito estresse, podem desenvolver o distúrbio. Em geral, as situações mais associadas à ansiedade patológica são: ¹

  • uso de medicamentos;
  • abusos de substâncias;
  • traumas;
  • experiências negativas durante a infância.

Leia também: O que é e quais os benefícios da cafeína para o organismo? Confira!

O que é uma crise de ansiedade?

A crise de ansiedade é um episódio em que a pessoa sente um medo repentino e acredita estar em perigo. Essa sensação provoca uma resposta física e emocional, e os sintomas ansiosos surgem com muita intensidade. 6,7

Esse episódio pode acontecer de forma súbita e pegar a pessoa desprevenida, ou pode surgir gradualmente, ao longo de vários minutos. 6,7

Quando a crise é repentina, o que é mais comum em pessoas com transtorno de pânico, os sinais físicos e cognitivos, como a palpitação, o suor, a falta de ar e até mesmo o medo de morrer, surgem do nada e com muita força. 6

Já quando acontece de forma gradual, os sintomas surgem um a um, e a pessoa consegue identificar o começo da crise. Nesse caso, é possível utilizar estratégias para controlar a situação antes que chegue a seu ápice, como praticar uma técnica de respiração. 7

Embora, para o ansioso, a crise pareça eterna, o episódio dura apenas alguns minutos, e as manifestações diminuem à medida que a pessoa se acalma. 7

Como controlar a ansiedade?

Durante um episódio ansioso, existem técnicas e práticas que ajudam a amenizar os sintomas e diminuem sua duração.

Além disso, quando esses comportamentos se tornam hábitos, podem até mesmo contribuir para o tratamento da ansiedade em geral, com crises menos frequentes. 1,7

Embora pareçam simples, essas medidas podem auxiliar no controle das emoções e até na regulação hormonal, já que o desequilíbrio pode favorecer o desenvolvimento do transtorno 7. A seguir, veja quais são essas práticas.

1. Pratique técnicas de respiração

Se você já passou por uma crise de ansiedade na frente de uma pessoa, não temos dúvidas de que ela tentou te lembrar de respirar. Nessas horas, a sugestão pode parecer de péssimo gosto, principalmente se você estiver “sem ar”.

Porém, as técnicas de respiração, de fato, podem ajudar. Afinal, ao inspirar e expirar, você foca no agora e “volta a si”, o primeiro passo para se acalmar durante a crise. 8

Ao controlar a respiração, consequentemente, as outras manifestações se amenizam, como a taquicardia, o nervosismo e o suor excessivo. 8

Além disso, esse processo ajuda não apenas a controlar os sintomas, mas contribui para a oxigenação do cérebro, o que favorece o relaxamento dos músculos e diminui a “confusão mental”. 8

Para se tranquilizar, de fato, é importante “respirar corretamente”. Ou seja: você deve inspirar e expirar devagar, de forma controlada e profunda. 8

Aproveite os momentos em que está bem e sem sintomas de ansiedade para começar a treinar sua respiração, como durante uma meditação! Assim, você saberá o que fazer caso o episódio aconteça.

2. Faça uma atividade prazerosa

Se você tem hobbies, uma ótima hora para praticá-los é quando se sentir mais ansioso.

Praticar atividades que te deixem relaxado pode  estimular a liberação de neurotransmissores que promovem bem-estar e reduzem o estresse, como a dopamina e a serotonina. 9

Por isso, vale a pena incluir essas tarefas no seu dia a dia, que além de tornar a rotina mais prazerosa, podem ajudá-lo a lidar melhor com os sintomas ansiosos. 9

3. Tire o foco da ansiedade

Tirar o foco dos pensamentos ansiosos também pode ajudar a controlar os sintomas, já que acalma a mente e auxilia no equilíbrio do emocional. 9

Por exemplo: você pode sair para passear, chamar um amigo para conversar, fazer um exercício físico, ler um livro, ver um filme, meditar ou cozinhar.

Qualquer atividade que te ajude a “ocupar a cabeça” com outros pensamentos (ou que contribua para você não pensar em nada) pode ser muito útil para melhorar a ansiedade. 9

Existem tratamentos para ansiedade?

Sim, você pode e deve tratar a ansiedade patológica, principalmente se os seus sintomas prejudicam sua qualidade de vida. Em geral, o tratamento envolve o acompanhamento psicológico, a prática de atividades físicas (e outros hábitos saudáveis) e o uso de medicamentos, quando recomendado. 1,10

Psicoterapia

A psicoterapia é um dos principais pilares do tratamento da ansiedade. Isso porque o acompanhamento psicológico ajuda a identificar a origem do transtorno, perceber comportamentos negativos e prejudiciais e aprender técnicas de controle emocional. ¹

Atividade física

Manter bons hábitos, como dormir bem, ter uma alimentação saudável, controlar o uso de telas, é essencial para amenizar os sintomas ansiosos. No entanto, entre todos, o destaque certamente vai para a atividade física! 10

Quando você pratica um exercício, seu corpo libera hormônios que aliviam o estresse e aumentam o bem-estar. Além de ser uma ótima atividade para descansar a mente, já que o foco está na atividade realizada. 10

Medicamento para ansiedade

Em determinados casos, o médico pode prescrever medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, como o Diazepam, para ajudar no controle dos sintomas de ansiedade. 1,7

Normalmente, o tratamento medicamentoso é indicado para casos moderados a graves, principalmente quando somente a psicoterapia não é suficiente. 1,7

A administração do remédio precisa ser acompanhada pelo profissional, para possíveis ajustes da dose e para retirar a medicação, quando finalizar o tratamento. 1,7

Leia também: Ansiolítico fitoterápico: o que é, para que serve e como usar

Diazepam trata ansiedade?

Sim. O Diazepam é um ansiolítico controlado, vendido sob prescrição médica, indicado para o tratamento sintomático da ansiedade, tensão e outros sintomas físicos e psicológicos associados ao transtorno. 11

É importante frisar que a medicação ajuda no alívio dos sintomas, ou seja, das manifestações da condição. Porém, não trata a doença. 1

Por isso, os médicos recomendam o uso do medicamento associado ao acompanhamento psicológico, para que o paciente possa descobrir a causa do transtorno e aprender a lidar com suas emoções. 1

Para quem o Diazepam é indicado?

O Diazepam é indicado para pessoas com transtorno de ansiedade, pois alivia os sintomas físicos e/ou psicológicos da doença. Além disso, pode ser prescrito para o tratamento de outros distúrbios psiquiátricos, como a agitação. 11

Pessoas com espasticidade e espasmos musculares dolorosos também podem utilizar o medicamento, já que melhora as contrações involuntárias provocadas por traumas locais, como lesões e inflamações, ou por condições de saúde, como a paralisia cerebral, paraplegia, atetose e síndrome rígida. 11

Em todos os casos, seu uso só é indicado para condições graves e deve ser feito sob prescrição médica. 11

O que acontece quando tomo Diazepam?

O Diazepam é um ativo sedativo que controla os sintomas da ansiedade no corpo, previne convulsões e atua como um relaxante muscular. Sua ação começa após 20 minutos após o consumo. 11

Quais os efeitos colaterais do Diazepam?

O uso do Diazepam, assim como qualquer outro medicamento, pode provocar reações adversas. Entre os efeitos colaterais mais comuns, estão: 11

  • cansaço, sonolência e relaxamento muscular;
  • desequilíbrio, dificuldade para falar e fala enrolada;
  • dor de cabeça, tremores e tontura;
  • amnésia anterógrada (esquecimento de fatos recentes depois de tomar o medicamento);
  • perda da memória;
  • inquietude, agitação e delírios;
  • irritabilidade, agressividade e raiva;
  • pesadelos, alucinações, psicoses e comportamento anormal;
  • confusão mental, alerta diminuído, depressão;
  • libido aumentada ou diminuída;
  • náusea, boca seca ou aumento da saliva, constipação intestinal.

Diazepam dá sono?

Sim, você pode se sentir sonolento após a administração do Diazepam. Isso porque o ativo tem ação sedativa, ou seja, reduz a atividade do sistema nervoso central, o que pode te fazer pegar no sono facilmente. 11

Se você ainda tem dúvidas sobre o Diazepam, confira a bula no site da Neo Química e entenda melhor como o medicamento age no organismo.

Qual médico pode prescrever um medicamento para ansiedade?

O psiquiatra é o médico mais indicado para tratar os sintomas de ansiedade. Sua especialização em saúde mental facilita o diagnóstico do transtorno, inclusive a sua gravidade, o que o permite prescrever as medicações, dosagens e tempo de uso adequados. ¹

Normalmente, o tratamento exige um acompanhamento com o médico, para que ele possa entender a evolução do quadro, alterar os remédios e mudar as doses, quando necessário. ¹

Outro profissional importante durante o tratamento é o psicólogo, que pode te ajudar a identificar e modificar pensamentos e comportamentos que contribuem para a ansiedade. ¹

No entanto, lembre-se de que o psicólogo não pode receitar medicações, ok? Caso ele julgue necessário, deve te encaminhar para uma avaliação psiquiátrica.

Esperamos que este conteúdo tenha esclarecido suas dúvidas sobre os transtornos de ansiedade. Se você se identificou com os sintomas, procure ajuda médica! O acompanhamento profissional pode te auxiliar a prevenir as crises e ter uma vida mais leve e de qualidade. Cuide-se <3

Diazepam 5 mg e 10 mg. Comprimido. MS 1.5584.0121. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL. USO ADULTO. INDICAÇÕES: para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser usado no tratamento da espasticidade devido à lesão dos interneurônios espinhais e supra espinhais tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome rígida. CONTRAINDICAÇÕES: não deve ser administrada a pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer excipiente do produto, glaucoma de ângulo agudo, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave, síndrome da apneia do sono ou miastenia gravis. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência hepática grave. Pode ocorrer alguma redução na resposta aos efeitos dos benzodiazepínicos, após uso repetido de diazepam, por período prolongado. Pode levar ao desenvolvimento de dependência física ou psíquica. , nesta situação a retirada abrupta do tratamento será acompanhada de sintomas de abstinência. O diazepam deverá ser utilizado em pacientes pediátricos com extrema cautela e somente quando outras alternativas terapêuticas não estiverem disponíveis. São recomendadas doses menores para pacientes em pacientes idosos, debilitados e com insuficiência respiratória crônica por causa do risco de depressão respiratória. Se o produto for prescrito para uma mulher em idade fértil, ela deve entrar em contato com o seu médico para a interrupção do produto, caso queira engravidar ou suspeite de gravidez. Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Não deve ser administrado em pacientes que estejam amamentando. Pacientes sob uso de diazepam devem ser alertados quanto à realização de atividades perigosas que requeiram grande atenção como operar máquinas perigosas ou dirigir veículos. Devem ser igualmente alertados sobre o consumo concomitante de bebidas alcoólicas, pois pode ocorrer potencialização dos efeitos indesejáveis de ambas as drogas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: os inibidores e indutores de CYP3A4 e CYP2C19, suco de toranja, derivados de antimicóticos, fluvoxamina, contraceptivos hormonais combinados; omeprazol, inibidor de bomba de prótons, cimetidina, antagonista do

receptor H2 da histamina e inibidor de múltiplas isoenzimas CYP, antituberculínicos, diltiazem, bloqueador do canal de cálcio, psicoestimulantes modafinil e armodafinil, rifampicina, carbamazepina, alimentos e antiácidos, drogas procinéticas, metoclopramida intravenosa, morfina, petidina, clozapina, fenotiazinas, levopromazina, olanzapina, metadona, levodopa, xantinas teofilina, cafeína, cetamina e álcool. REAÇÕES ADVERSAS: efeitos mais comumente: cansaço, sonolência e fraqueza muscular. Esses efeitos ocorrem predominantemente no

início do tratamento e geralmente desaparecem com a administração prolongada. POSOLOGIA: dose inicial: de 5 -10mg. Dependendo da gravidade dos sintomas, 5 - 20mg/dia. Cada dose oral para adultos não deve normalmente ser superior a 10mg. Pacientes idosos e com distúrbios da função hepática, devem receber doses menores. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA. MB02/18. Novembro/2024.

Contraindicação: pacientes com glaucoma de ângulo agudo, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave, síndrome da apneia do sono ou miastenia gravis.

Interação Medicamentosa: os inibidores e indutores de CYP3A4 e CYP2C19, derivados de antimicóticos, fluvoxamina, contraceptivos hormonais combinados e álcool.

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2. Lenhardtk G, Calvetti P. Quando a ansiedade vira doença? Como tratar transtornos ansiosos sob a perspectiva cogntivo-comportamental [Internet]. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/v50n1-2/v50n1-2a10.pdf. Acesso em novembro/2024.


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