O que causa Alzheimer? Conheça os sintomas e as opções de tratamento
20/12/2024
Descubra o que causa Alzheimer, quais os sintomas e como funciona o tratamento — especialmente com cloridrato de donepezila.
Entender o que causa Alzheimer é um desafio para muitas pessoas, especialmente as que convivem com um paciente¹.
O Alzheimer é um tipo de demência progressiva que compromete a memória, o pensamento e o comportamento e afeta profundamente a vida de milhões de brasileiros¹.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência, com 100 mil novos diagnósticos por ano4.
Neste artigo, você vai entender o que causa Alzheimer, os sintomas comuns dessa doença degenerativa, os tratamentos disponíveis e as perspectivas de cura.
Destacaremos o uso de cloridrato de donepezila no enfrentamento da condição, medicamento que melhora a função cognitiva em fases específicas³.
Resumo
- É possível definir o que causa Alzheimer da seguinte maneira: a combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida que afetam o cérebro ao longo do tempo. A doença está associada ao acúmulo de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de tau, que danificam as células nervosas e prejudicam suas funções¹.
- O Alzheimer pode ser hereditário, especialmente em casos de início precoce. Certas mutações genéticas aumentam o risco de desenvolver a doença. No entanto, a maioria dos casos é esporádica e resulta de uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais, não apenas de hereditariedade direta².
- Os sintomas de Alzheimer incluem perda de memória recente, dificuldade em executar tarefas diárias, confusão com tempo ou lugar, problemas de linguagem, desorientação, mudanças de humor e comportamento e perda de iniciativa. Esses sinais pioram progressivamente e afetam a independência e a qualidade de vida do paciente¹.
- Atualmente, o Alzheimer não tem cura. Os tratamentos disponíveis apenas aliviam os sintomas e podem retardar a progressão da doença. A Ciência continua em busca de soluções que possam prevenir, interromper ou reverter a condição, mas nenhuma terapia é curativa².
- Cloridrato de donepezila é um medicamento usado no tratamento do Alzheimer leve a moderado. Promove o aumento dos níveis de acetilcolina no cérebro, o que melhora a comunicação entre as células nervosas. Esse fármaco alivia sintomas, como perda de memória e confusão, e proporciona benefícios cognitivos temporários³.
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O que causa Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. Foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, após observar alterações cerebrais em uma paciente que sofria de perda severa de memória e confusão¹.
No cérebro de pacientes com Alzheimer, ocorre o acúmulo anormal de placas de proteína beta-amiloide entre os neurônios e emaranhados de proteína tau (encontrada nos neurônios que ajuda a estabilizar os microtúbulos, estruturas essenciais para o transporte celular) dentro das células nervosas¹.
Essas alterações prejudicam a comunicação neuronal, o que leva à morte celular e ao encolhimento do cérebro com o tempo¹.
Ainda não se conhece completamente a causa exata do Alzheimer. No entanto, acredita-se que uma combinação de fatores contribua para seu desenvolvimento, como¹:
- envelhecimento, que é o maior fator de risco;
- influências ambientais e de estilo de vida, como sedentarismo, tabagismo e má alimentação;
- problemas de saúde, como hipertensão e diabetes;
- inflamação crônica e o estresse oxidativo.
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Alzheimer é hereditário?
É possível afirmar que o Alzheimer é hereditário, especialmente nos casos de início precoce, que afetam pessoas antes dos 65 anos e representam uma pequena fração de todos os casos².
Mutações em genes específicos, como APP, PSEN1 e PSEN2, podem se transmitir de forma dominante, o que significa que ter um desses genes mutados confere um risco muito alto de desenvolver a doença².
No entanto, o fator genético corresponde a menos de 5% de todos os casos de Alzheimer².
Para a forma mais comum da doença — o Alzheimer de início tardio —, a hereditariedade desempenha um papel menos direto. O gene comumente associado a esse tipo é o APOE-e4, que aumenta o risco, mas não garante que a pessoa desenvolva Alzheimer².
Ter uma cópia do gene APOE-e4 pode aumentar o risco em cerca de 2 a 3 vezes, enquanto ter duas cópias (uma de cada progenitor) pode elevar o risco em até 12 vezes².
Mesmo assim, muitas pessoas com esse gene nunca desenvolvem a doença, enquanto outras sem o gene recebem o diagnóstico².
Portanto, ter um histórico familiar não significa que o Alzheimer é inevitável, mas pode aumentar a necessidade de vigilância e hábitos preventivos².
Quais são os sintomas de Alzheimer?
Os sintomas de Alzheimer se manifestam gradualmente. Destacamos os principais¹.
- Perda de memória: esquecimento de informações recentes, como datas ou eventos importantes;
- Desorientação: confusão com relação ao tempo e ao lugar;
- Tarefas diárias desafiadoras: dificuldade em realizar atividades rotineiras, como preparar uma refeição;
- Problemas de linguagem: dificuldade para encontrar palavras ou manter uma conversa, o que resulta em pausas frequentes ou uso de palavras incorretas;
- Alterações de humor e comportamento: depressão, ansiedade ou irritabilidade, além de desinteresse por atividades habituais;
- Perda de julgamento: decisões ruins ou inapropriadas, como negligenciar cuidados pessoais.
Esses sintomas comprometem progressivamente a independência do paciente, que necessita de apoio constante conforme a doença avança¹.
Alzheimer tem cura?
Ainda não é possível afirmar que o Alzheimer tem cura. O motivo por trás dessa dificuldade em encontrar uma solução definitiva está na complexidade da doença e nos múltiplos fatores que contribuem para sua progressão¹.
O Alzheimer envolve processos neurodegenerativos que afetam muitas áreas do cérebro e causam danos irreversíveis às células nervosas¹.
Os tratamentos atuais focam em aliviar os sintomas e, em alguns casos, retardar a progressão da doença, mas não interrompem ou revertem os danos cerebrais¹.
Cloridrato de donepezila no tratamento para Alzheimer
O tratamento do Alzheimer envolve uma combinação de medicamentos e intervenções terapêuticas para aliviar os sintomas e atrasar a progressão³.
As abordagens mais comuns incluem fármacos que aumentam a comunicação entre as células nervosas, como os inibidores da colinesterase, e terapias que ajudam a lidar com as mudanças comportamentais³.
Uma das principais alternativas é o cloridrato de donepezila, eficaz para pacientes em estágios leve a moderado. O medicamento aumenta os níveis de acetilcolina no cérebro, substância essencial para a memória e o aprendizado³.
Ao melhorar a transmissão de sinais entre os neurônios, o cloridrato de donepezila favorece a preservação das funções cognitivas e proporciona benefícios que melhoram a qualidade de vida do paciente³.
Se você ou um ente querido enfrenta os desafios do Alzheimer, é crucial buscar ajuda médica para um diagnóstico adequado e discutir as melhores opções de tratamento³.
Para mais informações detalhadas sobre cloridrato de donepezila, visite o site da Neo Química.