O que é bom para enjoo? Entenda as causas e como tratar
08/10/2024
O que é bom para enjoo? Conheça as causas mais comuns para esse desconforto e saiba como aliviá-lo a partir de 6 medidas eficazes.
Seja em função do movimento constante de um veículo, de uma refeição mais pesada ou das mudanças hormonais, o enjoo é uma sensação comum que pode afetar qualquer pessoa em diferentes fases da vida. Com isso em vista, fica a pergunta: o que é bom para enjoo? ¹
Felizmente, existem diversas alternativas às quais você pode recorrer para combater esse desconforto².
Neste artigo, vamos explorar as causas do enjoo, o que fazer para passar rápido e que medicamento você pode tomar (claro, sob supervisão médica).
Resumo
- As principais causas do enjoo incluem cinetose (enjoo de movimento), indigestão, gastrite, alterações hormonais (como na gravidez), enxaquecas, ansiedade, estresse, infecções gastrointestinais, efeitos colaterais de medicamentos, hipoglicemia, e exposição a cheiros fortes. Essas causas resultam de estímulos físicos, químicos ou psicológicos que afetam o sistema digestivo e neurológico¹.
- Quando se está com enjoo, recomenda-se consumir alimentos leves e de fácil digestão, como bolachas de água e sal, bananas, arroz branco, gengibre, maçãs, sopas claras, torradas simples, batatas cozidas, gelatina e aveia. Esses alimentos acalmam o estômago, absorvem o excesso de ácido e proporcionam alívio².
- O Ondavon (cloridrato de ondansetrona di-hidratado 5mg) é um medicamento que proporciona alívio rápido, pois bloqueia sinais que causam náuseas e permite que você retome suas atividades diárias4.
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Quais são as principais causas do enjoo?
As principais causas do enjoo variam de acordo com o contexto. Geralmente, se relacionam com fatores físicos, químicos e psicológicos¹.
Cinetose (enjoo de movimento)
A cinetose, ou enjoo de movimento, ocorre quando há um conflito entre os sinais que os olhos e o ouvido interno (responsável pelo equilíbrio) enviam para o cérebro¹.
Esse tipo é frequente em viagens de carro, barco ou avião, quando o corpo se move enquanto os olhos permanecem focados em um objeto fixo. O resultado é uma confusão sensorial que provoca enjoo¹.
Gastrite e indigestão
Quando o estômago está irritado ou inflamado, a digestão pode ser lenta e ineficiente, o que resulta em náuseas. Alimentos pesados, condimentados ou ingeridos em excesso podem desencadear esse tipo de desconforto¹.
Alterações hormonais
Alterações hormonais, especialmente durante a gravidez, são uma causa frequente de enjoo. O aumento nos níveis de progesterona, por exemplo, pode relaxar os músculos do trato digestivo, retardar a digestão e gerar náuseas, principalmente nos primeiros meses de gestação¹.
Enxaqueca
A enxaqueca, condição neurológica que causa dores de cabeça intensas, provoca alterações no fluxo sanguíneo e na atividade cerebral, o que estimula a parte responsável pelo controle de náuseas e vômitos¹.
Ansiedade e estresse
Quando o indivíduo se encontra ansioso ou estressado, o corpo entra em "luta ou fuga", estado que pode desacelerar a digestão e causar náuseas e enjoo¹.
Infecções virais e bacterianas
A gastroenterite é um exemplo de infecção que inflama o estômago e os intestinos e provoca náuseas, vômitos e diarreia, além de febre e outros sintomas de mal-estar¹.
Efeitos colaterais de medicamentos
Muitos medicamentos, especialmente analgésicos fortes, antibióticos e tratamentos quimioterápicos, têm o enjoo como efeito colateral. Essa é uma consequência da irritação que os fármacos provocam no revestimento do estômago, o que interfere na função normal do sistema digestivo³.
Entender as causas é crucial para um tratamento eficaz¹. Então, o que fazer para passar o enjoo rápido?
O que é bom para enjoo? 6 dicas
Quando o enjoo aparece, há várias estratégias que você pode adotar para aliviar o desconforto. Essas variam desde técnicas naturais até intervenções medicamentosas².
Confira abaixo o que é bom para enjoo².
- Respiração profunda: essa técnica simples é bastante poderosa, principalmente se o enjoo tiver relação com ansiedade ou cinetose. Respire lenta e profundamente para oxigenar o corpo e relaxar o sistema nervoso.
- Acupressão: técnica que se baseia nos princípios da acupuntura, mas sem o uso de agulhas. Consiste em aplicar pressão em certos pontos do corpo para aliviar a náusea, como o Ponto Nei-Kuan (ou P6) que se localiza na parte interna do antebraço (três dedos abaixo da base da palma).
- Hidratação: manter-se hidratado é essencial para combater o enjoo, especialmente se houver vômitos. Beber pequenos goles de água favorece o equilíbrio de fluidos no corpo.
- Movimento e postura: se estiver sentado, tente deitar-se com a cabeça elevada. Se estiver em movimento, como em um carro ou barco, olhe para o horizonte e não para objetos fixos; assim, você facilita a sincronização entre os sinais de movimento que o cérebro recebe.
- Medicamentos antieméticos: meclizina ou dimenidrinato podem ser uma boa alternativa sobre o que tomar para enjoo de movimento ou náuseas intensas.
- Evitar estímulos visuais: fechar os olhos ou focar em um ponto distante pode minimizar o conflito entre o que o corpo sente e o que os olhos percebem.
Esses são alguns exemplos sobre o que é bom para enjoo. Lembre-se de que, caso esse desconforto persista ou se torne frequente, é necessário buscar ajuda médica².
O que é bom comer quando se está com enjoo?
Quando se está com enjoo, escolher os alimentos certos pode fazer uma grande diferença no alívio do desconforto².
- Bolachas de água e sal: são secas, simples, fáceis de digerir e ajudam a absorver o excesso de ácido no estômago.
- Bananas: são suaves para o estômago e ricas em potássio, um mineral que se perde quando o enjoo se manifesta junto com vômitos.
- Arroz branco: sem temperos fortes ou molhos, é leve e fácil de digerir. Ajuda a estabilizar o estômago e é uma boa opção para quem está sem apetite.
- Gengibre: tem propriedades que acalmam o estômago e reduzem a náusea. Você pode consumi-lo em chás ou em pequenas lascas frescas, por exemplo.
- Maçãs: são fáceis de digerir e “gentis” com o estômago. Maçãs contêm fibras solúveis que estabilizam o sistema digestivo.
O que é bom para passar o enjoo?
Opte por alimentos leves, como bolachas de água e sal, bananas e arroz branco, além de gengibre, que é eficaz contra as náuseas. Adotar técnicas de respiração profunda, manter-se bem hidratado e evitar estímulos visuais também ajudam. Em casos mais intensos, medicamentos antieméticos sob orientação médica podem ser úteis².
O que tomar para enjoo? Ondansetrona pode ser uma boa opção!
Se enfrenta episódios recorrentes e busca uma solução eficaz, o cloridrato de ondansetrona pode ser a resposta para “o que é bom para enjoo?”4.
Esse medicamento proporciona alívio rápido, pois bloqueia sinais que causam náuseas e permite que você retome suas atividades diárias com conforto e bem-estar4.
Contudo, para garantir o melhor resultado, é essencial consultar um médico e utilizar o cloridrato de ondansetrona sob a orientação de um profissional de saúde.
Dessa forma, você adota um tratamento adequado às suas necessidades específicas e maximiza os benefícios4.
cloridrato de ondansetrona com 4mg e 8mg. Comprimido orodispersível. M.S 1.5584.0626. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS. INDICAÇÕES: prevenção e tratamento de náuseas e vômitos em geral. CONTRAINDICAÇÕES: pacientes com hipersensibilidade aos componetes da fórmula. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: o cloridrato de ondansetrona não estimula o peristaltismo gástrico ou intestinal. Não deve ser usada em substituição à aspiração nasogástrica, deve ser evitado em pacientes com síndrome do QT longo congênito. A monitorização cardíaca e em pacientes com anormalidades eletrolíticas, insuficiência cardíaca congestiva, bradiarritmias ou pacientes que tomam outros medicamentos que levam ao prolongamento do intervalo QT. Mulheres em idade fértil devem considerar o uso de medidas contraceptivas eficazes. Gravidez e lactação - Categoria B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Recomenda-se não utilizar o cloridrato de ondansetrona durante o primeiro trimestre de gravidez, lactantes. Em pacientes com insuficiência hepática grave, não se recomenda exceder a dose diária 8 mg. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: cloridrato de apomorfina, fármacos serotoninérgicos, serotonina, noradrenalina, tramadol e outros medicamentos que prolongam o intervalo QT. REAÇÕES ADVERSAS: muito comum (>1/10): diarreia, cefaleia, constipação. Comum (>1/100 e ≤ 1/10): fadiga, exantema cutâneo. POSOLOGIA: Prevenção de náusea e vômito em geral: adulto: 2 comprimidos de 8mg. Pediátrico: para pacientes maiores de 11 anos, recomenda-se a dose de 4 a 8mg de cloridrato de ondansetrona. Crianças de 2 a 11 anos: a dose de 4mg de cloridrato de ondansetrona. Prevenção de náusea e vômitos no pós-operatório: utilizar a mesma dose preconizada em todas as idades. Administrar 1 hora antes da indução da anestesia. Prevenção de náusea e vômito associado a quimioterapia: as doses e as combinações dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. Quimioterapia altamente emetogênica: dose única de 24mg, 30 minutos antes do início da quimioterapia. Quimioterapia moderadamente emetogênica: adulto 8mg, 2 vezes ao dia. A primeira dose deve ser administrada 30 minutos antes do início. Pediátrico: recomenda-se a mesma dose proposta para adultos. Crianças 2 a 11 anos, recomenda-se a dose de 4mg, 3 vezes ao dia durante 1 a 2 dias, após o término da quimioterapia. Prevenção de náusea e vômito associado a radioterapia, tanto em irradiação total do corpo, fração de alta dose única ou frações diárias no abdome: pediátrico: 2 a 11 anos, 4mg de cloridrato de ondansetrona 3 vezes ao dia. Para pacientes com 11 anos ou mais, recomenda-se a mesma dose proposta para adultos. Adulto: 8mg, 3 vezes ao dia. Para irradiação total do corpo: 8mg de cloridrato de ondansetrona, 1 a 2 horas antes de cada fração de radioterapia aplicada em cada dia. Para radioterapia do abdome em dose única elevada: 8mg, 1 a 2 horas antes da radioterapia, com doses subsequentes a cada 8 horas após a primeira dose, durante 1 a 2 dias. Para radioterapia do abdome em doses fracionadas diárias: 8mg, 1 a 2 horas antes da radioterapia, com doses subsequentes a cada 8 horas após a primeira dose, a cada dia de aplicação da radioterapia. Pacientes com insuficiência renal: recomenda-se a mesma dose para a população em geral. Pacientes com insuficiência hepática: a dose total diária não deve exceder 8mg. Pacientes idosos: recomenda-se a mesma dose para adultos. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Medicamento Genérico - Lei nº 9.787/99. MB01/22. Setembro/2024.
Contraindicação: pacientes com hipersensibilidade aos componetes da fórmula; uso concomitante com cloridrato de apomorfina.
Interação Medicamentosa: cloridrato de apomorfina, fármacos serotoninérgicos, serotonina e noradrenalina; tramadol; uso de outros medicamentos que prolongam o intervalo QT.
4. Bula medicamento Ondavon.