Alergias

Antialérgico para rinite: quando tomar? Quais os sintomas da alergia?

01/03/2023

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Só quem sofre com a rinite sabe como os sintomas podem ser incômodos. A boa notícia é que você pode aliviar suas crises com um bom antialérgico para rinite

Para não alivar esse desconfo, primeiro, é preciso entender mais sobre a rinite, conhecer suas causas, sintomas e tratamentos.

Por isso, se você quer se livrar desse problema, continue lendo para descobrir tudo sobre a alergia e como o antialérgico para rinite pode te ajudar.

Afinal, o que é rinite?

A rinite alérgica (ou simplesmente rinite) é uma alergia respiratória que atinge de 10% a 30% da população mundial

O que acontece é que quando a pessoa tem contato com uma substância alergênica, a mucosa do nariz inicia um estado de inflamação que causa os sintomas característicos da rinite.²

Não existe cura para essa alergia respiratória. No entanto, quem sofre com o problema pode recorrer a tratamentos para amenizar os sintomas, como o uso de antialérgico para rinite.²

Também é indicado que a pessoa conheça os alérgenos que, ao ter contato, estimulam uma crise de alergia.¹

Por meio da observação,já é possível detectar alguns alérgenos, sendo os mais comuns a poeira, ácaros e fungos.¹

Por exemplo, se você sempre fica com congestão nasal e coriza ao ter contato com a poeira, sabe que esse é um gatilho para sua alergia.

Também é possível fazer um teste de alergia para identificar todas as substâncias às quais seu organismo não responde bem.³

Esse exame é completo e mostra até mesmo alergias cutâneas, medicamentosas e alimentares, além das respiratórias.³

Quais os sintomas da rinite?

Os principais sintomas da rinite alérgica são:

  • Congestão ou obstrução nasal;¹
  • Coriza excessiva;¹
  • Espirros;¹
  • Coceira no nariz, garganta, olhos e ouvidos;¹
  • Lacrimejamento.¹

Quando esses sintomas aparecem, a melhor saída para amenizá-los é tomando um remédio antialérgico para rinite. Porém, antes disso, é essencial conversar com seu médico de cofiança, tá bem?

Porém, é preciso ficar atento: o principal local de ataque da alergia respiratória é o nariz, podendo acontecer alguns sintomas nos olhos e ouvidos.¹

Sintomas como dor nos seios da face e febre não são sinais de alergia, mas de sinusite, uma doença inflamatória. Nesses casos, o antialérgico para rinite pode não ser tão eficiente.1,4

Rinite x sinusite: qual a diferença?

A rinite e a sinusite são condições de saúde muito confundidas, principalmente por compartilharem alguns sintomas em comum.

No entanto, é importante saber reconhecer cada problema para que o tratamento correto seja feito.

Para começar, a principal diferença entre elas é a área afetada: enquanto a rinite ataca o nariz, a sinusite afeta os seios da face.5

Portanto, na rinite, temos a inflamação da mucosa do nariz, enquanto na sinusite, além da mucosa do nariz, os seios da face acabam inflamados.1,5

Além disso, a causa da rinite são os alérgenos, enquanto a sinusite pode acontecer tanto devido a um quadro inicial de rinite quanto por infecções de bactérias e vírus.6

Por fim, a rinite não costuma causar dor, salvo em casos de obstrução nasal (que pode causar dor de cabeça).¹

Já na sinusite, a dor intensa é um dos maiores sintomas, sendo bem característico da doença, com incômodos principalmente atrás dos olhos.6

Quais as causas da rinite alérgica?

Como vimos, a rinite é desencadeada quando a pessoa entra em contato com uma substância alergênica.1,2

O que irá causar a alergia, ou seja, a quais substâncias a pessoa é alérgica pode variar.

Então, enquanto uma pessoa pode ter os sintomas da rinite ao ter contato com a poeira, outra que também possui a doença pode entrar em um local totalmente empoeirado sem ter crises alérgicas.

Mas, ao ter contato com pólen, essa mesma pessoa pode precisar de um antialérgico para rinite.

Entre os alérgenos mais comuns, estão:

  • Poeira;²
  • Ácaros;²
  • Insetos;²
  • Fungos;²
  • Pólen;²
  • Mofo;²
  • Pelo de animal;²
  • Fumaça de cigarro;²
  • Cheiros fortes como de tintas e perfumes, entre outros.²

Quando você já teve contato com a substância ao qual tem alergia e está com os sintomas, além de utilizar um medicamento, deve limpar o ambiente ou se afastar o máximo possível do alérgeno.²

Manter contato ou continuar no ambiente causador da alergia é o que piora o quadro alérgico.

O que fazer para melhorar?

O principal cuidado que quem tem rinite deve adotar é se afastar dos gatilhos que desencadeiam as crises.²

Ou seja, se sua alergia é a pelo de animal, você deve redobrar a atenção com a limpeza da casa, evitar deixar os bichinhos em cima da cama ou sofá, por exemplo.

Se a sua alergia é a ácaros, por exemplo, você deve manter seu colchão, travesseiros, roupas de cama, tapetes e sofá higienizados para evitar as crises.

A limpeza da casa ou ambientes em que você passa mais tempo ao decorrer do dia é importante para prevenir as crises e não permitir que elas piorem.

Em casos de crises frequentes e duradouras, um tratamento de imunoterapia pode ser indicado por um médico alergista para controlar a rinite a longo prazo.7

Por fim, o antialérgico para rinite também pode contribuir na prevenção e controle dos sintomas.²

O que é antialérgico?

O antialérgico, também chamado anti-histamínico, é um medicamento que inibe os sintomas de alergias, como a rinite.8

Sua função é inibir a ação da histamina, responsável pelos processos alérgicos no organismo, causando um alívio nos sintomas desagradáveis.8

Seu médico pode indicar um antialérgico para rinite que não dá sono e melhora sintomas de rinite e da urticária.9

Por isso, se você está sofrendo com os sintomas de alergias respiratórias, procure um profissional da saúde para analisar seu quadro, receber um diagnóstico e uma orientação sobre qual o melhor antialérgico para rinite em seu caso.

Gostou desse conteúdo? Então, continue acompanhando o blog da Neo Química para aprender mais sobre alergias respiratórias, como preveni-las e, claro, melhorá-las. Até a próxima!

1. World Allergy Organization. White Book on Allergy: update 2013. Disponível em https://www.worldallergy.org/UserFiles/file/WhiteBook2-2013-v8.pdf. Acesso em junho/2022.


2. Órgão Oficial da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. IV Consenso Brasileiro sobre Rinites. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. Disponível em https://www.aborlccf.org.br/imageBank/consenso-Rinite-4-01-11-2017.pdf. Acesso em junho/2022.


3. Ansotegui IJ, Melioli G, Canonica GW, et al. IgE allergy diagnostics and other relevant tests in allergy, a World Allergy Organization position paper [published correction appears in World Allergy Organ J. 2021 Jun 17;14(7):100557]. World Allergy Organ J. 2020;13(2):100080. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7044795/. Acesso em junho/2022.


4. Sociedade Brasileira de Pediatria. Cuidados com a Saúde - Rinite Alérgica. Disponível em https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/noticias/nid/rinite-alergica/. Acesso em junho/2022.


5. Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. São Paulo - 2008 - vol.74 nº2. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992008000700002. Acesso em junho/2022.


6. Osguthorpe JD. Adult Rhinosinusitis: Diagnosis and Management. Medical University of South Carolina, Charleston, South Carolina. American Family Physician. 2001 Jan 1;63(1):69-77.Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11195772/. Acesso em junho/2022.


7. Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia - Regional do Rio de Janeiro. A doença do século XXI. Alergia - Perguntas e Respostas. Disonível em http://www.asbai.org.br/imagebank/ALERGIA-PERGUNTAS-E-RESPOSTAS.pdf: . Acesso em junho/2022.


8. Pastorino, AC. Revisão sobre a eficácia e segurança dos anti-histamínicos de primeira e segunda geração. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Vol. 33. N° 3, 2010. Disponível em http://www.sbai.org.br/revistas/Vol333/anti-histaminicos_33_3.pdf. Acesso em junho/2022.