Quais são os sintomas de pressão alta? Aprenda a prevenir
12/12/2024
Descubra quais são os principais sintomas de pressão alta, os fatores de risco para a hipertensão e como é o tratamento da doença.
Conhecer os sintomas de pressão alta nunca foi tão importante. Afinal, uma em cada três pessoas no mundo tem hipertensão e 80% não recebe o tratamento adequado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). ¹
Paralelo a isso, a pressão alta é responsável por mais de 50% das doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no Brasil. ²
Ou seja: muitas pessoas têm a vida colocada em risco apenas por não terem o diagnóstico de hipertensão ou por não seguirem o tratamento adequado.
Diante desse cenário, trouxemos hoje as principais informações sobre pressão alta que você precisa saber. Continue lendo para entender os sintomas, as causas e o que fazer durante uma crise de hipertensão. Vamos lá!
Resumo
- A hipertensão indica um aumento do esforço do coração para bombear o sangue, e é diagnosticada quando a pressão é igual ou superior a 14 por 9.
- Entre os sintomas de pressão alta, estão: dor de cabeça, dor torácica, tontura, visão turva, zumbido no ouvido, fraqueza e sangramento nasal.
- A hipertensão é considerada um problema hereditário, mas existem fatores que aumentam as chances de desenvolver a doença, como tabagismo, colesterol alto, sedentarismo e obesidade.
- O tratamento da pressão alta é medicamentoso e só deve ser iniciado após diagnóstico e com prescrição médica.
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Quais os sintomas de pressão alta?
Embora a hipertensão tenha sintomas, só é possível identificar sua alteração aferindo a pressão. Isso porque, em geral, a doença é silenciosa, e os sintomas só surgem quando a pressão sobe muito. ³
No entanto, quando a pessoa não é diagnosticada como hipertensa, ela pode sofrer apenas com uma crise hipertensiva. Ou seja: sua pressão não está constantemente alta, se trata de um aumento súbito e isolado da pressão arterial.³
Em ambos os casos, se você perceber que está apresentando um ou mais desses sintomas, pode ser um sinal de pressão alterada. Portanto, é muito importante procurar atendimento médico. ³
Dor de cabeça
A dor de cabeça está entre os sintomas de pressão alta. Porém, é preciso ter cuidado ao associar a hipertensão apenas com a cefaleia. 4
Isso porque, em geral, o sintoma só é comum entre as pessoas que não controlam a pressão adequadamente. Além disso, essa é uma das dores mais comuns do mundo e não é um sinal exclusivo da hipertensão. 4
Logo, pode ser que você esteja com dor de cabeça por outras razões. 4
No caso da cefaleia associada à pressão, a dor costuma ter início abrupto e afetar a lateral da cabeça, a nuca e a testa. Também é comum apresentar tontura. 4
Segundo um estudo sobre os sintomas apresentados por pacientes hipertensos, a dor de cabeça foi relatada por 24,7% das pessoas com pressão acima de 180 mmHg. 5
Dor no peito
A dor torácica, chamada popularmente de dor no peito, é um sinal de alerta importante. Principalmente porque também pode ser um sintoma de ataque cardíaco (infarto). 6
Para quem está com a pressão controlada, a dor torácica não costuma ser comum. No entanto, durante crises hipertensivas, quando há um aumento severo da pressão, o incômodo pode ser percebido. 5
Tontura
A tontura também está entre os principais sintomas da pressão alta, e algumas pessoas podem apresentar apenas esse incômodo, sem a presença das dores de cabeça e no peito, por exemplo. 7
Isso pode acontecer devido às alterações no fluxo sanguíneo ou somente pelo aumento inesperado da pressão. Como a condição também pode provocar problemas no ouvido interno, a vertigem pode ser outro sintoma comum. 7
Para pessoas que ainda não sabem se são hipertensas, a tontura pode ser o primeiro sinal de alerta para investigar hipertensão. 7
Outros sinais
Além desses sintomas, a pressão alta pode causar: ³
- Visão turva;
- Sangramento nasal;
- Zumbido no ouvido;
- Fraqueza/cansaço.
Principais causas da pressão alta
Em 90% dos quadros, a hipertensão é um problema herdado dos pais. Ou seja: é uma condição hereditária. ³
Nesses casos, a pessoa já tem uma predisposição a desenvolver a pressão alta e, caso não tome os cuidados necessários, pode ter a doença. ³
Além do fator genético, hábitos e comportamentos considerados fatores de risco para a pressão alta são: ³
- Tabagismo;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Sobrepeso e obesidade;
- Estresse;
- Consumo exagerado de sal;
- Níveis altos de colesterol;
- Sedentarismo.
Uma pessoa sem predisposição genética pode ficar com a pressão alta se seu estilo de vida estiver recheado desses fatores de risco. ³
Pessoas com familiares hipertensos devem redobrar a atenção a esses comportamentos para prevenir a doença, especialmente se já tiverem predisposição para desenvolvê-la. ³
Além disso, a diabetes e o envelhecimento podem aumentar as chances de uma pessoa ter hipertensão. ³
O que a gente sente quando está com a pressão alta?
Quando a pressão está alta, podemos sentir dor de cabeça, dor no peito, tontura, visão turva, zumbido no ouvido e fraqueza, sintomas comuns durante uma crise hipertensiva. No entanto, essa não é uma regra: algumas pessoas podem não apresentar sintomas. Por isso, é importante aferir a pressão regularmente, mesmo se não houver indícios de pressão alta. ³
Quanto é pressão alta?
A pressão arterial é considerada alta quando as pressões máxima e mínima são iguais ou maiores que 140/90 mmHg. Ou seja: igual ou acima de 14 por 9. Quando a pressão atinge esse valor, esse é um indicativo de que o seu coração está fazendo um esforço maior do que o normal para distribuir o sangue por todo o corpo. ³
O que fazer em caso de crise de pressão alta?
Se você for diagnosticado com hipertensão, o primeiro cuidado durante uma crise é tomar a medicação prescrita. Já para quem está enfrentando uma crise hipertensiva, mas não tem pressão alta, o mais recomendado é procurar por atendimento médico de emergência. Assim, é possível aferir a pressão e tomar as medidas adequadas. ³
Como controlar a pressão alta?
O tratamento da doença é baseado no controle da pressão, que associa três abordagens: 8
- Prática regular de exercício físico;
- Mudanças na alimentação;
- Uso de medicamentos, quando indicado pelo médico.
Entre as principais moléculas prescritas para o tratamento da pressão alta estão: 8
- Losartana;
- Hidroclorotiazida;
- Repletol;
- Metoprolol.
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Vale lembrar que a pressão alta não tem cura: quando está controlada, isso indica que o tratamento está sendo feito de forma adequada. ³
Agora você já conhece os sintomas de pressão alta. Se está sentindo um ou mais desses sinais, procure uma unidade de saúde e faça uma consulta com um especialista. A hipertensão é uma doença séria que pode causar complicações e colocar sua vida em risco.
Esperamos que esse conteúdo tenha esclarecido suas dúvidas. Para mais artigos como esse, confira o blog de Neo Química. Até mais!
Losartana potássica 50 mg ou 100 mg. Comprimidos revestidos. MS 1.5584.0428. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL. USO ADULTO. INDICAÇÕES: Este medicamento é indicado para o tratamento da hipertensão, tratamento da insuficiência cardíaca (quando o tratamento com um inibidor da ECA não é mais considerado adequado), para reduzir o risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda, para retardar a progressão da doença renal e para reduzir a proteinúria. CONTRAINDICAÇÕES: Este medicamento é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos componentes do produto, em pacientes com diabetes mellitus, insuficiência renal e insuficiência hepática grave. O uso concomitante de losartana potássica com produtos contendo alisquireno é contraindicado. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Hipotensão sintomática, especialmente após a primeira dose e após o aumento de dose, pode ocorrer em pacientes que apresentam depleção de volume e/ou depleção de sódio devido a terapia intensa com diuréticos, dieta com restrição de sal, diarreia ou vômito. Essas situações devem ser corrigidas antes da administração de losartana potássica ou deve-se utilizar dose inicial mais baixa doses mais baixas para pacientes com histórico de insuficiência hepática. Os fármacos que atuam diretamente no sistema renina-angiotensina podem causar danos e morte ao feto em desenvolvimento. Quando houver confirmação de gravidez, o tratamento com losartana potássica deverá ser descontinuado o mais rapidamente possível. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Uma vez que não há informações referentes ao uso de losartana durante a amamentação, seu uso não é recomendado neste período. Assim como observado com os inibidores da enzima conversora da angiotensina, a losartana e outros antagonistas da angiotensina são aparentemente menos efetivos na redução da pressão sanguínea em pacientes negros, possivelmente devido a uma maior prevalência de baixo nível de renina nessa população. Recomenda-se cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas durante o uso de losartana potássica. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Rifampicina, fluconazol, diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, fármacos que afetam a excreção de sódio, antagonistas de receptores de angiotensina II, fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e inibidores seletivos da cicloxigenase-2 (inibidores da COX-2). REAÇÕES ADVERSAS: Anemia, tontura, vertigem, hipotensão, insuficiência renal, falência renal, astenia, fadiga, hipercalemia, hipoglicemia, aumento da ureia, da creatinina sérica e do potássio sérico no sangue. POSOLOGIA: Hipertensão: dose usual inicial e de manutenção é de 50mg uma vez ao dia. Redução do risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda: Dose usual inicial de losartana potássica é de 50mg uma vez ao dia. Insuficiência cardíaca: Dose inicial de losartana potássica para pacientes com insuficiência cardíaca é de 12,5mg uma vez ao dia. Geralmente, a dose deve ser titulada a intervalos semanais (isto é, 12,5mg/dia, 25mg/dia, 50mg/dia) até a dose usual de manutenção de 50mg uma vez ao dia de acordo com a tolerabilidade do paciente. Proteção renal em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria: A dose usual inicial é de 50mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100mg uma vez ao dia com base na resposta da pressão arterial. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Novembro/2024.
Contraindicação: Pacientes com diabetes mellitus, insuficiência renal e insuficiência hepática grave.
Interação Medicamentosa: Rifampicina, fluconazol, diuréticos poupadores de potássio, fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e inibidores seletivos da cicloxigenase-2.
9. Fonte: PMB IQVIA Mar'24 em UND (Genéricos e Similares)